controle de acesso para condomínios
30 jul 2019

6 tecnologias no controle de acesso para condomínios empresariais

A violência e a falta de segurança pública são problemas preocupantes no Brasil. Os números alarmantes levam cada vez mais pessoas a optarem por sistemas capazes de minimizar os riscos. Entre eles, o controle de acesso para condomínios tem um papel fundamental. Aliás, esse é um dos principais atrativos para morar ou instalar uma empresa em um edifício.

Por meio das tecnologias de controle de acesso, todos os visitantes são registrados e só entram aqueles autorizados pelos condôminos. Dessa forma, a segurança patrimonial e de todas as pessoas que circulam pelo local aumenta e o condomínio fica menos vulnerável à ação de agentes criminosos.

No entanto, por mais sofisticados que sejam os sistemas, se eles não forem adequadamente planejados e não contarem com supervisão efetiva, podem surgir brechas que prejudicam a segurança. Continue a leitura de nosso post para entender melhor como implantar o controle de acesso em condomínios empresariais.

Qual a importância do controle de acesso?

Quantas vezes você já chegou em um condomínio e precisou fornecer uma série de documentos para sua entrada ser liberada? Em alguns locais, podem ser requisitados também o cadastro de digitais ou uma fotografia.

Tudo isso é necessário para evitar que pessoas não autorizadas circulem pelo local, colocando os condôminos e os demais visitantes em risco. O controle de acesso, aliás, deve começar pelos próprios condôminos e seus funcionários, por meio do cadastro de senhas ou outras tecnologias.

Isso permite, por exemplo, ter um botão de pânico que impeça que um criminoso entre no condomínio juntamente com a pessoa que é autorizada. O desenvolvimento de tecnologias que possam barrar o acesso é fundamental para coibir a ação de delinquentes.

Por essa razão, é importante que o sistema de controle seja planejado e supervisionado com eficiência. Caso contrário, a vulnerabilidade aumenta e todos ficam expostos aos riscos — que, infelizmente, no Brasil não são poucos.

De acordo com dados do Atlas da Violência 2019, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2017 ocorreram 65.602 homicídios no país, o que representa uma taxa de 31,6 casos por 100 mil habitantes. 72,4% dos crimes foram cometidos com armas de fogo.

Assim, fica claro que é fundamental investir em tecnologias inovadoras que possam gerar maior segurança. Afinal, esse é um dos grandes desafios dos gestores de condomínios.

Quais são os principais sistemas de controle de acesso para condomínios?

Além de promoverem maior segurança, os sistemas de controle de acesso precisam oferecer uma boa experiência para o usuário, com uso simplificado e bom custo-benefício. Confira a seguir as tecnologias mais utilizadas.

1. Senha, cartão de acesso ou biometria

Essas três alternativas são normalmente destinadas aos condôminos e seus funcionários. No caso da senha, cada um deles registra uma sequência numérica, essencial para a liberação da entrada. Para a biometria, por sua vez, cada usuário precisa cadastrar suas digitais.

O cartão magnético também armazena as informações do usuário e, para a liberação, basta passá-lo em uma catraca. Nesse caso, é possível utilizar a mesma técnica para a entrada de visitantes, que precisam se cadastrar junto à portaria para receberem o cartão com seus dados gravados.

2. Portaria remota

Essa é uma tecnologia mais sofisticada, com uma portaria que opera à distância e que utiliza algumas ferramentas digitais para a liberação de acesso. Nesse caso, os condôminos recebem um controle específico para o ingresso no local, e os visitantes precisam ser autorizados pela portaria remota para terem a entrada liberada.

A vantagem do sistema em relação à portaria física é que, no segundo caso, além do risco de falha humana, os porteiros podem ser rendidos por criminosos, o que não ocorre quando tais profissionais atuam remotamente.

3. Sensores de presença

Esses equipamentos são programados para detecção de movimentos ou mudança de temperatura em ambientes nos quais a circulação deve ser restrita. Assim, caso uma pessoa não autorizada circule no local, os sensores emitem um alerta para que os gestores do condomínio adotem as providências necessárias.

4. Radiofrequência

Os sistemas de controle de acesso por radiofrequência (RFID) se baseiam na comunicação entre uma etiqueta e um equipamento receptor. Da mesma forma que os cartões de acesso, as etiquetas precisam ser emitidas após a identificação do usuário, mediante apresentação de documentos e liberação de entrada por parte do condômino.

5. Reconhecimento facial

Esse é um dos métodos mais precisos, pela dificuldade de burla. O registro do usuário se baseia na medição de alguns pontos do rosto, como a distância entre os olhos, a linha da mandíbula e a largura do nariz, entre outros.

O software de leitura facial do equipamento permite identificar o usuário, independentemente do uso de óculos, corte de cabelo e outros detalhes, como maquiagem ou barba.

6. Controle de acesso de veículos

Nesse caso, a liberação de entrada é feita por controle remoto ou por uma tag instalada no veículo, que é integrada a um leitor de longa distância.

Tanto no caso da tag quanto do controle, é interessante que o dispositivo seja integrado a outro sistema que permita um código de pânico, para reduzir o risco de pessoas não autorizadas renderem o condômino e, com isso, burlarem o controle de acesso.

Como fazer o controle de entrada de forma mais eficiente?

É possível integrar e utilizar vários sistemas em conjunto, de forma a elevar o nível de segurança do condomínio. Por essa razão, é fundamental investir em processos eficientes de seleção e treinamento.

Porteiros, recepcionistas e demais profissionais que lidam com os sistemas de liberação de entrada precisam seguir as normas de segurança adotadas pelo condomínio e executar procedimentos rigorosos para o controle de acesso. A conferência de documentos, checagem de fotos e outros detalhes são essenciais.

Uma solução é contratar uma empresa especializada para fazer o controle de acesso para condomínios. Com o uso de automação, o nível de segurança aumenta e todos os usuários ficam menos expostos aos riscos.

E em seu condomínio, como é feito o controle de acesso? Você tem alguma dúvida ou gostaria de saber mais sobre o tema? Então, deixe seu comentário abaixo!