Os Equipamentos de Proteção Individual, que também são chamados de EPIs, não são nenhuma novidade entre os profissionais que executam tarefas em ambientes que oferecem risco à vida e à saúde. No entanto, mesmo conhecendo a importância da utilização desses acessórios, muitas pessoas ainda insistem em não fazer uso deles.

Contudo, há também aquelas pessoas que ainda têm dúvidas quanto à necessidade de seu uso em casos específicos, como em reformas prediais e serviços de manutenção, uma vez que essas são atividades que podem parecer mais simples e que, por isso, não tendem a gerar nenhum risco para os trabalhadores. No entanto, o uso dos EPIs é indispensável independentemente do serviço que está sendo executado.

Para esclarecer essas questões, preparamos este post sobre o assunto. Então, continue a leitura e confira o nosso material até o fim!

Quando os EPIs devem ser usados?

Por se tratar de um equipamento produzido para garantir a segurança do trabalhador, o EPI deve ser usado sempre que alguma atividade que possa colocar em risco a sua saúde e integridade física for executada, como trabalhar com materiais inflamáveis, cortantes ou tóxicos.

Além disso, há alguns ambientes em que, apenas pelo fato de a pessoa estar presente, existe um percentual de perigo. Por isso, todos os que visitarem o local devem estar devidamente protegidos. Um exemplo desse tipo de situação são os campos de obras ou as fábricas, locais onde algum objeto pode cair e acertar alguém.

O uso dos EPIs é obrigatório?

O uso dos EPIs é um direito do trabalhador para proteger a sua saúde e integridade física. No entanto, como nem todas as empresas se preocupavam em fornecer esses materiais para os seus funcionários, em dezembro de 1977 criou-se a Lei nº 6.514, a qual estabelece a regulamentação de segurança e medicina do trabalho, definindo a obrigatoriedade do fornecimento dos EPIs gratuitamente ao colaborador.

Além de fornecer os equipamentos de segurança aos funcionários, as empresas devem também ministrar treinamentos para conscientizar os colaboradores a usar e conservar os acessórios necessários para a sua proteção — os quais podem variar de uma função para outra.

Vale destacar que, para garantir ainda mais o comprometimento de uso dos equipamentos por parte dos colaboradores, aquele que se recusar a usar os devidos acessórios de proteção pode ser advertido verbalmente ou por escrito, ser suspendido de suas funções ou, até mesmo, ser demitido por justa causa.

Por que é preciso usar os EPIs?

Como já reforçamos diversas vezes, o uso de Equipamentos de Proteção Individual é obrigatório e extremamente importante para evitar que acidentes ocorram — ou, caso aconteçam, para que os danos causados sejam amenizados. Mas, afinal, por que esses acessórios são tão indispensáveis? Confira os motivos abaixo!

Para proteger os funcionários de acidentes

O primeiro motivo, é claro, consiste em garantir a proteção do colaborador contra eventuais acidentes de trabalho e assegurar a qualidade de sua saúde. Um profissional que lida com materiais que podem contaminá-lo deve usar, por exemplo, luvas, botas e máscaras. Já aqueles que podem sofrer queimaduras devem estar trajados de vestimentas próprias que os protejam do fogo.

Para proporcionar mais tranquilidade à execução dos serviços

Um profissional seguro é um funcionário produtivo. Por isso, ao fornecer os materiais de proteção para seu colaborador, certamente ele executará as suas funções com mais tranquilidade e qualidade, uma vez que não haverá a preocupação de sofrer um acidente, por menor que seja.

Para evitar problemas para a empresa

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) é o órgão responsável pela fiscalização e punição nas obras que não estejam agindo de acordo com as normas e leis.

No caso dos EPIs, ele verifica se as Normas Regulamentadoras da segurança do trabalho — NR 6, NR 18 e NR 35 — estão sendo cumpridas. Contudo, caso o fiscal encontre algum problema, a empresa pode ser penalizada com multas determinadas pela Unidade Fiscal de Referência (UFIR).

Para não gerar atrasos na entrega do serviço

Ao ser multada pelo MTE, a empresa precisa arcar com custos que não estavam planejados no orçamento dos serviços prestados, o que pode gerar grandes prejuízos e atrasos na entrega.

Além disso, caso o funcionário sem os EPIs sofra um acidente, as atividades podem ser paralisadas por falta de um colaborador experiente para substituir o acidentado na execução das funções.

Quais são os principais tipos de EPIs?

Os EPIs são equipamentos que englobam as mais diversas áreas, portanto, há uma variedade deles. No entanto, podemos elencar os principais a seguir:

• capacete: há modelos específicos para proteger a cabeça do usuário contra impactos causados por quedas de objetos, além de proteger o rosto de projeções de partículas;
• óculos de segurança: usados para proteger os olhos de partículas e, no caso daqueles com lentes escuras, dos raios ultravioleta;
• protetor auricular: protege os ouvidos de ruídos excessivos. Existem os modelos tipo concha ou plug (de inserção);
• respirador purificador de ar: independentemente dos modelos — descartáveis, com filtro ou máscara autônoma —, serve para proteger as vias respiratórias do usuário;
• luvas: usadas para proteger as mãos de choques elétricos, queimaduras, materiais abrasivos, produtos químicos etc. Alguns modelos também protegem os punhos;
• botas: protegem o usuário de torções, derrapagens, animais peçonhentos, quedas de objetos etc. Além disso, por terem a sola resistente, as botas também protegem o trabalhador caso ele pise em elementos cortantes ou que possam furar o sapato.

Como vimos, o uso de EPIs é essencial para garantir a proteção dos colaboradores durante a execução das atividades profissionais. Mais que uma obrigação, essa atitude é um direito do trabalhador, que pode voltar para casa são e salvo. Além disso, não é uma prática interessante apenas para o trabalhador, mas também para a empresa.

Você já conhece a importância do uso de EPIs durante a manutenção e reforma predial, mas o que acha de ampliar também os seus conhecimentos sobre o setor de gestão? Para isso, basta nos seguir nas redes sociais e acompanhar todas as nossas publicações — estamos no Facebook, no LinkedIn e no Instagram.