Arquitetura corporativa: como ter mais produtividade com espaços bem projetados?
Muita gente ainda ignora a importância da arquitetura corporativa para o aumento da produtividade. Oferecer um escritório planejado é uma maneira de estimular a integração entre os colaboradores e trazer qualidade de vida à rotina de trabalho.
Para entender a relevância dessa atitude, basta pensar em alguns dos locais em que trabalhou. É possível que algum deles tenha oferecido pouco espaço, uma cadeira ruim e que resultava em dor nas costas ou, talvez, uma mesa que não se ajustava ao tamanho do seu tronco.
Reconhece alguma dessas situações? Então, agora entende a importância desse assunto, tema deste artigo. Que tal saber mais e se aprofundar nessa relação?
Arquitetura corporativa para o aumento da produtividade
Uma pesquisa da Gensler, referência em design corporativo, mostra que 90% dos colaboradores acreditam que a arquitetura influencia a produtividade e o humor. O mesmo levantamento aponta que 21% dos entrevistados dizem que seriam mais produtivos em um bom ambiente de trabalho.
Ao mesmo tempo, as empresas dos Estados Unidos perdem 330 bilhões de dólares por ano em produtividade devido ao mal planejamento dos escritórios, segundo o mesmo estudo. Diante de todos esses dados, fica claro que a arquitetura do escritório interfere na produtividade. Porém, como isso acontece na prática?
A ideia é criar ambientes inteligentes, que ofereçam uma composição criativa e funcional. Mais que trabalhar com as medidas dos ambientes, a proposta é arquitetá-lo de maneira a otimizar o espaço e trazer conforto aos usuários.
Para alcançar esse patamar, é preciso pensar na setorização da empresa. Por exemplo: como será o layout? É válido utilizar divisórias nas estações de trabalho? Que tipo de móvel é mais apropriado?
A partir das respostas, você chega a uma configuração adequada, que valoriza o colaborador e aumenta seu rendimento. Nesse momento, é capaz de chegar à conclusão, por exemplo, que um escritório com salas individuais nem sempre é a melhor alternativa, já que o layout aberto estimula o networking e o compartilhamento de ideias.
4 elementos para tornar o espaço bem projetado
O ambiente de trabalho interfere diretamente na produtividade e no comportamento dos colaboradores. Um local em que as pessoas estão sentadas em cantos escuros e quentes, por exemplo, tende a ser desconfortável e atrapalhar o bem-estar diário. Da mesma forma, um escritório sem janelas é bastante incômodo.
Algumas pessoas poderão dizer que essas situações são resolvidas de maneira simples. Porém, essa não é a verdade. Muitas vezes, os profissionais se sentem incomodados e entram até em conflitos com outras pessoas devido às dificuldades que enfrentam.
Diante desse contexto, como tornar o espaço bem projetado? A resposta passa pelos quatro fatores que apresentamos a seguir.
1. Iluminação natural e artificial
A iluminação é essencial para evitar o cansaço visual. É preciso que o local tenha boa incidência de luz natural, porque isso traz conforto e economia de energia. Além disso, é necessário complementar com alternativas artificiais, a serem acionadas quando necessário. Para aproveitar o sol ao máximo, deixe um espaço próximo às janelas.
2. Ergonomia
Esse conceito se refere à otimização das condições de trabalho para oferecer mais segurança e eficiência. Por isso, a ergonomia está relacionada aos móveis, à iluminação, às prateleiras e vários outros elementos que compõem um escritório.
O foco principal é em relação aos móveis. Eles devem ser confortáveis para os colaboradores e estarem condizentes com a função desempenhada. Por exemplo: quem trabalha sentado o dia todo precisa contar com uma cadeira reclinável e com ajuste de altura, inclusive para o apoio de braços.
Já quem trabalha em pé (como um vendedor em uma loja de roupas) deve ter uma mesa um pouco mais alta para não ter que se abaixar muito o tempo todo, o que causaria dores nas costas.
3. Planejamento de espaços e experiência sensorial
Um ambiente bem planejado favorece a integração entre as equipes e fortalece a identidade visual da marca. Ao mesmo tempo, é preciso considerar a experiência sensorial dos colaboradores, tanto nos aspectos negativos, quanto positivos.
Colocar uma divisória transparente, mas que abafe os ruídos, é uma boa ideia para garantir a visualização da sala e manter a concentração do profissional. Optar por mesas integradas, cadeiras móveis e um bom projeto de iluminação contribui para todos terem uma boa experiência no ambiente de trabalho, sem se preocupar com os aspectos possivelmente negativos (como a privacidade e as conversas paralelas).
Quanto ao planejamento de espaços, pensar em uma redivisão das estações de trabalho é uma estratégia válida. Concentrar as pessoas conforme os processos executados ou os nichos de atuação facilita o trabalho em equipe. Isso pode ser feito com o uso de divisores fabricados em acrílico, que aproximam as pessoas.
4. Cores
Os tons mais neutros são os mais indicados para ambientes de trabalho. O ideal é deixar as cores mais vibrantes para detalhes, como porta-canetas, tapetes e outros objetos. Você ainda pode usar esse recurso para causar sensações — novamente, é a ideia da experiência sensorial.
Por exemplo, o amarelo simboliza a alegria e a inteligência. Por isso, traz energia para os ambientes e leva sensações de atenção, bom humor e vigor. O preto pode ser usado para complementar o conceito da empresa e facilitar algumas combinações. Também repassa a ideia de sofisticação e luxo. O cuidado é relacionado a deixar o ambiente muito escuro.
Por sua vez, o vermelho fornece a sensação de aconchego e calor. Ele incentiva a atenção, mas se usado em excesso, tende a deixar o ambiente estressante. Já o branco (cor mais comum nos escritórios) é fácil de combinar e indica profissionalismo e transparência. Contudo, quando usado de modo desenfreado, causa desânimo e passa frieza.
Com essas explicações, fica claro que a arquitetura corporativa é essencial para criar um design arrojado e funcional, que simplifique o trabalho diário e melhore o ambiente.
A importância da gestão de obra nesse processo
A gestão de obras é um serviço dinâmico e continuado. Sua finalidade é garantir a realização de projetos de engenharia e arquitetura para que todos os trabalhos terminem dentro do prazo e do orçamento estipulado. Porém, qual a importância dessa prática para a arquitetura dos escritórios e o aumento da produtividade?
Com o gerenciamento da obra, você garante que os ambientes sejam desenhados de maneira a colocar em prática a arquitetura esperada. Além disso, há um cuidado com o planejamento do projeto e a aquisição de materiais, que permitirá colocar em prática todas as ações previamente traçadas.
Na prática, a gestão de obra efetiva a arquitetura corporativa. Ao alinhar esses dois aspectos, o escritório estimula a produtividade e a criatividade dos colaboradores, medida que resulta em aperfeiçoamento do trabalho e mais qualidade de vida.
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