Como a tecnologia tem inovado o uso do sistema de incêndio?
Um frequente problema no Brasil, e quase sempre relegado ao segundo plano, é a possibilidade de surgimento de focos de incêndio em edifícios comerciais. Embora existam legislações específicas sobre a questão — como o Regulamento Técnico Contra Incêndio em Edifícios 1532/2008 e as legislações regionais —, nem todos os gestores dão a devida atenção à necessidade de um sistema de incêndio.
Essa falta de cautela é um problema, já que um pequeno descuido, como um cigarro mal apagado ou um curto em uma tomada com sobrecarga, pode resultar em um incêndio que certamente vai interferir profundamente na vida de pessoas que trabalham ou transitam nesses prédios.
Pensando em ajudar você a ser um gestor consciente e que adota cuidados para evitar situações de riscos, neste artigo, vamos falar sobre como a tecnologia tem inovado o sistema de incêndio e como isso pode ser benéfico para sua propriedade. Ficou interessado? Então continue a leitura!
O que é o sistema de incêndio?
O principal objetivo de um sistema de incêndio é preservar o patrimônio e as vidas que estão naquele ambiente. Assim, esses sistemas são formados por um conjunto de elementos. Podemos destacar como principais:
- central de alarme: aparelho que envia e recebe os sinais de alerta de todos os equipamentos;
- detector de calor e de fumaça: aparelhos equipados com sensores que acionam o alarme quando há mudanças no ambiente, seja pelo aumento do calor, seja pela existência de fumaça;
- acionador: alarme manual que deve ser instalado em pontos estratégicos nos prédios comerciais. Ao ser acionado, esse dispositivo envia para a central a localização exata da ocorrência;
- sirene: aparelho que emite os sinais visuais e sonoros em caso de detecção de incêndio;
- sprinkler: dispositivo que dispersa água no ambiente onde está ocorrendo o incêndio.
Regionalmente, existem leis que amparam e orientam os cuidados para combate e prevenção de incêndios em prédios comerciais. Entretanto, os prédios geralmente contam com alguns itens obrigatórios, tais como: mangueira, porta corta-fogo, extintores, sistema de iluminação de incêndio, hidrantes, sinalização de saída de emergência entre outros itens.
Como funciona o sistema de incêndio?
A parte tecnológica dos sistemas de incêndio normalmente é composta por duas partes que agem de forma integrada e comandadas por uma central: os detectores de fumaça e de calor automáticos e os acionadores manuais.
Ambos são igualmente importantes, porque enquanto o primeiro consegue entrar em ação por conta própria, o segundo pode ser acionado por qualquer pessoa quando há uma identificação visual de algum (possível) foco de incêndio.
O sistema de detecção
Existem diversas tecnologias que detectam alterações que podem indicar incêndios. As mais indispensáveis são:
- detectores pontuais de fumaça: eles podem ser ópticos ou iônicos. Os ópticos funcionam por meio da emissão e recepção de luz infravermelha que identifica a presença de fumaça no interior da câmara e a converte em um sinal eletrônico para a central. Por sua vez, os detectores por ionização têm uma pequena quantidade de material radioativo que reage ao entrar em contato com a fumaça e envia um sinal elétrico para a central;
- detectores pontuais de calor: existem basicamente 02 tipos: os de temperatura fixa e os de efeitos mecânicos por expansão térmica. O primeiro é acionado quando a temperatura do ambiente ultrapassa um valor previamente definido. O segundo funciona por expansão de líquidos em bulbos de vidro. Ambos enviam sinais para a central, ao identificarem um aumento do calor no ambiente.
Existem outras tecnologias que têm como finalidade a detecção de calor e fumaça, mas essas que apresentamos são, sem dúvida, as principais delas.
É fundamental que gestores de edifícios entendam o funcionamento dessas tecnologias por questões de segurança, mas igualmente para escolher o tipo de instalação que será utilizada, como veremos no próximo tópico.
Como a tecnologia aumenta as estratégias de segurança?
Existem dois modelos de instalação: o convencional e o endereçável. Cada modelo tem suas vantagens e desvantagens. Os dois têm por base a mesma relação de periféricos que ajudam o grande sistema a monitorar um ambiente.
Lembra quando falamos que os detectores mandam sinais para as centrais? São as centrais que controlam as respostas dos dispositivos aos indícios de incêndio.
Para que tudo funcione de forma encadeada o mais eficientemente possível, a central depende de um conjunto de dispositivos que são colocados em todo o ambiente a ser monitorado; e o gestor precisa escolher a melhor central para o seu prédio.
Centrais convencionais
Nesse caso, cada detector responde pelo monitoramento de um determinado espaço, também chamado de zona. Cada uma dessas zonas é ligada à central por um fio. Assim, se cada ambiente tem 12 áreas, a central desse ambiente é ligada a 12 fios.
Centrais endereçáveis
Nesse modelo, cada detector é identificado por um número, também chamado de endereço. Assim, a central consegue gerenciar cada acionador sinalizador ou detector individualmente, e isso gera respostas mais bem direcionadas e mais rápidas.
Na prática, os dois modelos são muito eficientes! O importante é que o gestor as conheça e não negligencie o uso dessa tecnologia que pode salvar vidas.
Por que uma empresa especializada em gestão de propriedades pode ser útil?
Quando se tem uma empresa especializada cuidando dos detalhes dos edifícios, para que a atividade principal ocorra sem problemas, o empreendimento economiza tempo e recursos e não deixa a desejar nos processos fundamentais da organização.
Um desses processos é o gerenciamento de prevenção de combate a incêndio. A empresa cuidará para que:
- sejam realizados treinamentos em caso de incêndio;
- disponham de pessoas capacitadas para manusear os itens obrigatórios que são utilizados em caso de incêndio;
- tenham diretrizes e procedimentos claros e garanta que todos fiquem seguros em caso de incêndio;
- o planejamento contra incêndio seja sempre seguido.
Enfim, a empresa ficará responsável por apresentar desde as rotas de fuga seguras até a escolha, instalação e manutenção do sistema de incêndio.
Neste post, mostramos que se você está em dúvida sobre a contratação de uma empresa especializada em gestão de propriedades, lembre-se de que ela impactará direta e positivamente na segurança de prédios comerciais.
Se você gostou deste artigo sobre a importância do sistema de incêndio em prédios comerciais, então siga nossas redes sociais para acompanhar as atualizações sobre esse assunto: estamos no Twitter, no LinkedIn, no Facebook e no Instagram!