Design Thinking: 5 passos para implementa-lo na gestão de facilites
07 mar 2019

5 passos para implantar o design thinking na gestão de facilities

Organização e um bom fluxo de facilities são capazes de impactar diretamente tanto a produtividade quanto os resultados de uma empresa. Pensando em ajudá-lo a realizar esse gerenciamento de forma eficaz, preparamos um conteúdo especial com dicas para aplicar o design thinking à gestão de facilities.

Ficou interessado? Confira o nosso post com 5 passos para aplicar o design thinking e fazer sua empresa se destacar!

Entenda o que é design thinking

O design thinking é uma abordagem que enxerga os problemas de forma crítica e criativa e investe seus esforços para solucioná-los colaborativamente. Assim, ele transforma problemas em oportunidades.

Outra novidade que o design thinking traz é que, ao contrário da visão clássica da administração, ele busca uma abordagem mais humana e inovadora. Para ficar mais claro, funciona assim:

  • imersão: os colaboradores se aproximam de um problema a partir dos mais diversos pontos de vista;
  • análise e síntese: os problemas e dados encontrados na imersão são organizados e sistematizados em busca de padrões;
  • ideação: a equipe envolvida identifica qual público será atendido com as soluções criadas;
  • prototipagem: as ideias abstratas desenvolvidas nas etapas anteriores assumem uma forma material e formal para a tentativa de validação de todo o conteúdo apreendido;
  • implementação: uma vez validadas as ideias, elas são implementadas.

Essas informações já dão algumas pistas de como essa pode ser uma excelente ferramenta no mundo gerencial, não é mesmo? Agora, vamos detalhar como essas etapas podem ser aplicadas na gestão de facilities.

Aprenda os 5 passos para implantar o design thinking na gestão de facilities

O profissional de facilities é aquele gestor que coordena uma série de profissionais, organizações e contratos relacionados à prestação de serviços em edifícios, escritórios, escolas, estádios, centros comerciais, centros de convenções, hotéis, hospitais etc.

Pensando na extensão e no alcance do trabalho desse profissional, utilizar técnicas de design thinking pode ser uma excelente alternativa. Com essa abordagem, seria possível enxergar criticamente e criativamente os problemas e, por meio disso, fazer análises preditivas para encontrar soluções.

Por isso, preparamos um passo a passo para mostrar como colocar em prática essa abordagem na gestão de facilities. Confira abaixo!

1. Fazer uma análise da atual situação

Lembra da etapa de imersão do design thinking que citamos no tópico anterior? Então, é por meio dela que será possível identificar o cenário atual. Para tanto, a imersão deve ser dividida em duas etapas:

  • preliminar: consiste no entendimento do problema. Nesta fase, são identificados os indivíduos envolvidos no processo, o escopo e os limites do projeto em questão;
  • profundidade: baseia-se na elaboração de um projeto de pesquisa para o problema. Depois, explora-se o contexto do problema. Por fim, a partir das informações coletadas, as reflexões e conclusões que apareceram nesse processo de imersão são organizadas.

Ao fazer uma imersão, o gestor de facilities pode, por exemplo, identificar problemas com custos. Nesse caso, as informações servirão de insumos para o próximo passo, de análise e síntese.

2. Identificar oportunidades de melhoria

As informações coletadas no passo anterior devem ser organizadas e dispostas de forma que possam passar por análise e síntese. Para tanto, várias ferramentas podem ser utilizadas. Destacamos algumas a seguir:

  • cartões de insight;
  • diagramas de afinidades (dependências, similaridades ou proximidades);
  • organograma;
  • mapas conceituais;
  • critérios norteadores;
  • diretrizes balizadoras do projeto, entre outras.

A ideia é que, ao serem organizadas, as informações revelem padrões que permitam identificar e compreender o problema em questão.

Utilizando a suposição anterior do problema com custos, nesta fase, ao analisá-lo, o gestor poderia identificar que ele tem a ver com manutenção de máquinas e contratação de pessoal, por exemplo.

3. Identificar o público que será atendido

Esse é o passo que chamamos de ideação, lá no início do texto, quando apresentamos o design thinking, lembra? Nesta fase, os colaboradores envolvidos no processo identificam qual público será atendido com as soluções inovadoras que estão sendo criadas.

Esse público somente será identificado a partir do insumo criado nas fases anteriores. É importante ressaltar também que isso pode envolver uma equipe multidisciplinar para que se obtenha um resultado mais diverso e rico.

Por exemplo, um contador pode ajudar o gestor de facilities a identificar que existe um problema com custos, mas quem vai mostrar o quanto esse problema é aumentado pelo alto rodízio de pessoal será o especialista em RH. Nesse caso, temos uma equipe diversa e um público diverso.

4. Testar a ideia

A partir de todo o insumo sistematizado e analisado nesta fase, a equipe transformará as ideias abstratas em uma solução material e formal para os problemas encontrados. Ou seja, é nesse passo que a equipe criará um protótipo inovador para solucionar o problema.

Vale lembrar que, às vezes, será necessário encontrar mais de uma solução — como é o caso do nosso exemplo. Afinal, o problema de custos foi gerado por dois fatores: manutenção de máquinas e contratação de pessoal.

Uma vez que os protótipos estiverem prontos, é hora de testá-los. Sim, eles precisam ser observados para que se verifique se realmente funcionam ou se serão necessários ajustes.

5. Realizar a implementação final

Assim que os testes tiverem resposta positiva, os protótipos estarão prontos para a implementação final. Aqui, é claro, não significa que os processos não precisem mais de acompanhamento. Pelo contrário, o gestor precisa realizar acompanhamento e melhoramentos contínuos.

Vale lembrar que ele precisa contar com a participação de quem está na ponta, os stakeholders (fornecedores, clientes, colaboradores externos, colaboradores internos etc.).

Essas pessoas possivelmente serão as primeiras a notar a necessidade de ajustes ou mudança de estratégia.

Aplicar esses passos pode ser a saída inovadora que você, gestor, estava procurando.

Entenda a importância de contar com uma empresa especializada na gestão de facilities

Atualmente, a melhor maneira de implantar o design thinking é contando com o apoio de uma empresa especializada, que tem à disposição um bom grupo de profissionais experientes que garantem um ambiente multidisciplinar, funcional e seguro para gestores, colaboradores e clientes, oferecendo soluções inovadoras.

E então, gostou deste conteúdo? Lembre-se de que seguir os passos que indicamos no texto pode, além de tudo, ajudá-lo a reduzir os riscos de imprevistos.

Agora que você entende melhor como aplicar o design thinking à gestão de facilities, já pode entrar em contato conosco. Queremos oferecer a parceria que você está procurando. Acesse nossa página e fale conosco.